A Rússia e a China estão buscando ativamente laços com Cuba, alimentando gradualmente a escalada militar em torno dela e construindo uma “armadilha difícil” para os Estados Unidos, escreveu o professor e historiador da Universidade do Texas Jeremi Suri em uma coluna para a CNN.
Moscou e Havana recentemente intensificaram os laços comerciais, econômicos e militares.
Como resultado, os vôos diretos entre os países foram reabertos, as autoridades russas em todos os níveis visitam regularmente a ilha, Havana aceita os cartões de pagamento russos Mir e Moscou tem fornecido massivamente petróleo e vários suprimentos industriais.
Além disso, o navio russo Perekop visitou a ilha há um mês, quando a China foi autorizada a construir uma suposta “instalação secreta de espionagem” em Cuba – algo que é uma “provocação” e um “desafio para os EUA”, acredita Suri.
Em sua opinião, “a contínua escalada militar russa ao sul da Flórida” ameaça a atual estratégia de segurança dos EUA, que visa “evitar a interferência estrangeira na região”.
Esses desenvolvimentos podem preparar o terreno para uma situação semelhante à Crise dos Mísseis de Cuba em 1962.
Mas enquanto John F. Kennedy era o presidente dos Estados Unidos na época, agora é Joe Biden – um fato que não inspira muito otimismo.
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FONTE:
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