A presença de um “porta-aviões” do imperialismo no Oriente Médio garante o controle sobre o petróleo e o sistema financeiro global.
No vídeo recente de Ben Norton, intitulado “Why Does the United States Support Israel?” (Por que os Estados Unidos apoiam Israel?), são exploradas as razões geopolíticas e econômicas que tornam Israel uma parte crucial da política externa dos Estados Unidos. A discussão destaca o papel fundamental de Israel na estratégia de poder global dos EUA, não apenas no Oriente Médio, mas em todo o mundo.
Ben Norton destaca que o Oriente Médio, ou mais apropriadamente chamado de Ásia Ocidental, possui algumas das maiores reservas mundiais de petróleo e gás. Dada a dependência global contínua dos combustíveis fósseis, os EUA buscam manter preços estáveis nos mercados globais de petróleo e gás. No entanto, a influência dos EUA na região vai além desses recursos naturais.
Desde o final da Guerra Fria, os Estados Unidos buscam manter controle sobre todas as regiões do mundo, conforme estabelecido pela chamada “Doutrina Wolfowitz” de 1992. Isso inclui o Oriente Médio, uma região estratégica devido à sua riqueza em recursos e à presença de rotas comerciais vitais, como o Canal de Suez.
O Papel de Israel na Estratégia dos EUA – O vídeo destaca a afirmação do atual presidente dos EUA, Joe Biden, de que, se Israel não existisse, os EUA teriam que inventá-lo. Israel é considerado uma extensão do poder geopolítico dos EUA no Oriente Médio, fundamental para seus interesses na região.
Michael Hudson, economista, enfatiza que os EUA veem Israel como um “porta-aviões terrestre” no Oriente Médio. O apoio financeiro e militar dos EUA a Israel é percebido como crucial para manter a influência na região, especialmente diante dos desafios, como a instabilidade no Irã.
Estratégia e Controle – A análise destaca a importância estratégica das rotas comerciais, especialmente no contexto da Iniciativa Cinturão e Rota. O Oriente Médio, ou Ásia Ocidental, desempenha um papel central nessa iniciativa, conectando Ásia e Europa.
Hudson sugere que, além do petróleo e gás, o controle financeiro é uma ferramenta crucial dos EUA. O domínio sobre o sistema financeiro permite cortar o suprimento de energia e exercer influência sobre países dependentes.
O vídeo explora a visão dos EUA em relação ao Irã e destaca a intenção de controlar o petróleo do Oriente Médio. Hudson menciona planos passados, incluindo a revelação do general Wesley Clark sobre os objetivos de desestabilização em vários países da região.
A relação entre os EUA e Israel é contextualizada como uma parte essencial da estratégia global dos EUA para manter influência e controle, especialmente no Oriente Médio. O apoio a Israel é percebido como uma medida pragmática para garantir a estabilidade financeira e geopolítica, reforçando a ideia de que, para os EUA, Israel é um aliado estratégico indispensável na busca por seus interesses globais. Assista:
FONTE:
https://www.brasil247.com/ideias/por-que-os-estados-unidos-apoiam-israel-ben-norton-e-michael-hudson-explicam#google_vignette