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Vídeo móvel é chave do crescimento de publicações brasileiras

Vídeo móvel é chave do crescimento de publicações brasileiras

 

Os últimos anos, publicações de notícias apontaram o vídeo online como a próxima fronteira — tanto que, a partir de 2015, muitas editoras reorganizaram suas redações inteiras. Esta “virada para o vídeo” foi tão dramática e disseminada que algumas redações até mesmo demitiram sua equipe editorial para dar espaço ao vídeo.

Por TAYLOR MULCAHEY no IJNET

O resultado? Poucas conseguiram o sucesso que esperavam.

Depois de ver como empresas como Vice e Mic investiram demais em novos conteúdos de vídeo, Guilherme Ravache, diretor de conteúdo da Editora Perfil em São Paulo, hesitou em fazer o mesmo. “O vídeo é muito desafiador”, disse Ravache. “Temos uma operação digital que é lucrativa e quando você começa algo novo, como vídeo, é caro.”

No entanto, à medida que as oportunidades para vídeos online continuam se expandindo com novas ferramentas, como o IGTV do Instagram, ele sabia que não podia ignorar a importância do vídeo para as seis diferentes publicações da Editora Perfil, que compartilham uma equipe de vídeo. Ravache disse: “No geral, o vídeo é algo que nosso público está procurando. Pode melhorar a experiência deles e aumentar o engajamento com nossas marcas”, que incluem a revista CARAS, focada em notícias de celebridades e a Ana Maria, uma revista para donas-de-casa.

Ravache primeiro queria ver o que outras empresas haviam aprendido com suas próprias experiências e como ele poderia melhorar isso antes de adicionar mais vídeos à estratégia da Editora Perfil.

“[Outras editoras] começaram mais cedo, por isso tivemos uma boa chance de ver o que fizeram… Não existe uma fórmula para o digital em geral, mas, como regra geral, você pode evitar os erros dos outros.”

Para entender melhor como abordar com sucesso o vídeo online, Ravache participou do acelerador de vídeo do Projeto de Jornalismo do Facebook em São Paulo, coordenado pelo Centro Internacional para Jornalistas, um parceiro do Facebook. Ao retornar da primeira de três sessões em abril, Ravache mandou sua equipe renovar completamente o conteúdo de vídeo em toda a empresa.

A equipe iniciou uma abordagem focada em dispositivos móveis, abandonando as grandes câmeras em favor dos telefones celulares. Eles ajustaram seus quadros para deixar espaço para gráficos, usaram o Skype para entrevistas e forneceram telefones celulares para os repórteres criarem seus próprios vídeos. Eles também começaram a criar roteiros para todos os vídeos, algo que nunca haviam feito antes.

“Durante muito tempo, usamos a TV como exemplo”, disse Vitor Balciunas, chefe de conteúdo da Editora Perfil. “Isso não está mais funcionando. Então mudamos nossa estrutura, adicionamos alguns recursos gráficos e tornamos nossos vídeos um pouco mais atrativos.”

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