Ao término de seu mandato, o presidente mexicano López Obrador alcançou uma vitória impressionante ao implementar uma abrangente reforma do judiciário do país.
No México, assim como no Brasil, existia um sistema judiciário elitista, com grande concentração de poder e resistente às demandas populares, utilizando sua considerável influência para moldar os rumos políticos da nação.
A Justiça no México era frequentemente utilizada como uma ferramenta da burguesia para manter sua hegemonia sobre os setores político, econômico e social do país.
Por Daniel Spirin Reynaldo em seu FaceBook
No Brasil, a esquerda denunciou por décadas perseguições judiciais que culminaram no Golpe de 2016 e na perseguição a Lula e ao PT. O STF muitas vezes favoreceu os interesses privados, ratificando políticas de desestatização prejudiciais à soberania nacional.
Essa mesma esquerda foi frequentemente alvo de um Ministério Público ineficaz ou tendencioso, cujos princípios neoliberais influenciaram diversas investigações.
O judiciário brasileiro enfrenta desafios para lidar com questões como a judicialização excessiva, o crime organizado e a insegurança jurídica decorrente de decisões discrepantes para casos semelhantes.
A reforma do judiciário no México inclui a eleição direta para mais de sete mil cargos, incluindo para a Suprema Corte.
No Brasil, o STF foi um bastião da democracia contra tentativas de golpe, mas reconhece-se a necessidade de reformulação. Alguns magistrados permitiram amplamente a desestabilização do país, permitindo que figuras como Aécio, Cunha, Temer e agentes estrangeiros minassem a ordem democrática.
Foto: Presidencia de Mexico
FONTE: https://web.facebook.com/daniel.omettalspirin