Os Estados Unidos estão enviando um contingente adicional de aviões de combate para o Oriente Médio, incluindo caças F-16, F-22 e F-35, em resposta à intensificação do conflito entre Israel e Irã, segundo autoridades americanas. A movimentação faz parte de um reforço das forças militares dos EUA na região, que já conta com cerca de 40 mil soldados, sistemas de defesa aérea, aviões de combate e navios de guerra capazes de detectar e abater mísseis inimigos.
Duas autoridades destacaram que o posicionamento dos caças tem caráter defensivo, sendo empregados para interceptar drones e projéteis lançados na área. Além disso, os EUA deslocaram dezenas de aviões-tanque KC-135 e KC-46 para garantir o reabastecimento em voo das aeronaves, ampliando a capacidade operacional contínua das forças aéreas, especialmente da Força Aérea Israelense, que depende desse suporte para ataques de longo alcance.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que o objetivo é proteger as tropas americanas e aliados contra possíveis retaliações do Irã e de seus aliados na região. Também foi levantada a possibilidade de envio de navios de guerra da Marinha dos EUA ao Mediterrâneo Oriental com capacidade para interceptar mísseis balísticos.
Essa movimentação ocorre após Israel lançar sua maior ofensiva aérea contra o Irã, motivada pela avaliação de que o país estaria próximo de desenvolver uma arma nuclear, o que o Irã nega, afirmando que seu programa nuclear tem fins pacíficos conforme o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a “rendição total” do Irã, mas afirmou que, por enquanto, não pretende eliminar o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei. A escalada no Oriente Médio tem levado os EUA a oferecer opções militares ao governo americano para responder a eventuais ameaças, incluindo o envio de um porta-aviões para a região.
Essa intensificação da presença militar americana no Oriente Médio visa tanto a dissuasão quanto a preparação para um possível confronto mais amplo, diante do arsenal de mísseis balísticos do Irã e da complexa dinâmica geopolítica da região.
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FONTE: Agência de Notícias ABJ – Associação Brasileira dos Jornalistas
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