Esta semana assistimos à maior farsa midiática dos últimos meses. O mundo foi bombardeado com manchetes eufóricas: a Ucrânia teria destruído mais de 40 bombardeiros russos num ataque surpresa contra várias bases aéreas. Alguns chamaram-lhe até de “o Pearl Harbor russo”.
Mas a realidade é outra. E a verdade, como sempre, vem tarde e em silêncio.
𝐎 𝐚𝐭𝐚𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐜𝐫𝐚𝐧𝐢𝐚𝐧𝐨: 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨
No dia anterior ao reinício das conversações de paz, a Ucrânia lançou um ataque aéreo com drones contra vários aeroportos militares russos. A intenção era clara: sabotar qualquer hipótese de acordo e provocar uma reacção violenta de Moscovo. Foi um acto de provocação calculado.
Mas ao contrário do que Zelensky e os media afirmaram, não foram destruídos 40 bombardeiros. As imagens de satélite revelaram entre 6 a 12 bombardeiros russos realmente atingidos. Não mais.
E mesmo que fossem 12, convém lembrar que a Rússia possui mais de 150 bombardeiros estratégicos. Ou seja, nem 10% da frota foi afetada. E pior: o ataque não impediu a Rússia de continuar os seus bombardeamentos, porque nunca precisaram de usar dezenas de aviões ao mesmo tempo. Bastam dois ou três por dia, e continuam a ter capacidade para meses de operações.
𝐒𝐚𝐛𝐨𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐩𝐚𝐳, 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐨𝐜𝐚𝐫 𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚
O mais grave neste ataque não é o número de aviões atingidos, mas o momento em que foi feito. Um dia antes das negociações de paz. Foi um gesto deliberado para travar qualquer tipo de acordo. Não foi um ataque militar. Foi uma sabotagem política.
E não nos deixemos enganar. Este tipo de provocação não é feito para ganhar terreno. É feito para garantir que a guerra nunca pare. Porque há interesses demasiado grandes em jogo – financeiros, geoestratégicos e ideológicos.
𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬: 𝐨 𝐚𝐭𝐚𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐏𝐮𝐭𝐢𝐧
Poucos dias antes deste ataque, deu-se um evento ainda mais grave: uma tentativa de assassinato do presidente russo Vladimir Putin. Drones ucranianos tentaram atingir diretamente o helicóptero presidencial durante um deslocamento, num ataque considerado um dos mais ousados e perigosos desde o início da guerra.
Até Donald Trump, que havia falado com Putin no dia anterior, afirmou não ter sido informado do ataque pelo seu próprio staff um facto que levantou suspeitas graves sobre manipulação interna nos EUA e que mostra o quão perto o mundo esteve de uma catástrofe nuclear e obviamente que isso também levou a um contra-ataque russo.
𝐎 𝐚𝐭𝐚𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐏𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐚
Como se não bastasse, dias depois, a Ucrânia lançou um ataque massivo com explosivos submersos contra a Ponte da Crimeia. Foram usados mais de uma tonelada de explosivos, com o objetivo de destruir os pilares da estrutura. A ponte ficou em estado de emergência, embora as autoridades russas tenham retomado parcialmente o tráfego.
Este foi o terceiro ataque ucraniano contra a ponte desde 2022. A importância simbólica e logística da ponte é evidente, mas o ataque levanta sérias dúvidas sobre a ética e os objetivos de guerra da Ucrânia, numa altura em que a diplomacia deveria ser prioridade.
𝐀 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐬𝐜𝐨𝐯𝐨 𝐬𝐞𝐫á 𝐚𝐯𝐚𝐬𝐬𝐚𝐥𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚
Putin não vai responder com armas nucleares. A China e a Índia já o proibiram disso, deixando bem claro que não aceitarão um primeiro ataque nuclear. Mas a retaliação virá – e será brutal, convencional, devastadora.
A Rússia vai agora destruir grande parte da infraestrutura militar da Ucrânia. Espera-se um contra-ataque de grande escala nos próximos dias, possivelmente o mais violento desde o início da guerra. A ofensiva ucraniana, longe de enfraquecer a Rússia, só serviu para justificar a intensificação do conflito.
𝐀 𝐔𝐜𝐫â𝐧𝐢𝐚 𝐞𝐬𝐭á 𝐟𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚 – 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞
E enquanto tudo isto acontece, poucos repararam numa notícia quase escondida: a Ucrânia entrou oficialmente em incumprimento financeiro. No dia 2 de junho, não conseguiu pagar 665 milhões de dólares em juros. Repito: em juros. A dívida total ultrapassa os 3,2 mil milhões de dólares, e o próprio ministro das finanças ucraniano admitiu que não conseguirão pagar nada nos próximos 30 anos.
Isto significa que todo o dinheiro que a Europa e os EUA enviaram foi para um buraco negro. A Ucrânia está falida, destruída, desmoralizada e à beira de colapsar como Estado funcional. E mesmo assim, continuam a pedir mais armas. Mais dinheiro. Mais vidas humanas.
𝐇𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬 𝐟𝐨𝐫ç𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞𝐫 𝐞 𝐞𝐥𝐞𝐢çõ𝐞𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐜𝐞𝐥𝐚𝐝𝐚𝐬
Para agravar a situação, Zelensky cancelou as eleições. Sabia que ia perder. Simples. Por isso, preferiu suspender o processo democrático, silenciar opositores e obrigar homens a combater à força.
Hoje, na Ucrânia, homens são apanhados nas ruas como criminosos, levados à força para a frente de combate, sem treino, sem escolha. Isto não é democracia. Isto é um regime desesperado, agarrado ao poder a todo o custo.
𝐀 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐑ú𝐬𝐬𝐢𝐚: 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐪𝐮𝐢𝐬 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐝𝐢𝐫 𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚
E quanto à ideia de que “Putin quer invadir Portugal”, ou “vai atacar a Europa toda”? Isso é propaganda. Medo fabricado para justificar aumentos massivos no orçamento militar europeu e manter a população em estado de pânico constante.
A Rússia tem 150 milhões de habitantes e uma taxa de natalidade em queda livre. A sua população está a diminuir e não há qualquer intenção ou capacidade de conquistar a Europa. O único pedido constante da Rússia, desde o início, foi que a Ucrânia permanecesse um Estado neutro, fora da NATO. Nada mais.
Esse pedido foi ignorado. A provocação continuou. O resultado está à vista: guerra sem fim, milhares de mortos, cidades destruídas, economia colapsada.
𝐀 𝐧𝐞𝐮𝐭𝐫𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐚 ú𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐬𝐚í𝐝𝐚
O que ninguém quer dizer, mas eu digo: a única solução real para a Ucrânia é tornar-se neutra. Nem NATO, nem Rússia. Apenas neutralidade. É essa a única forma de salvar o que ainda resta do país. Foi isso que a Áustria fez após a Segunda Guerra Mundial. Foi isso que a Suíça manteve durante séculos. Paz através do não-alinhamento.
Mas isso não interessa aos que lucram com a guerra.
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬ã𝐨
– A Ucrânia sabotou a paz, mentiu sobre os seus feitos militares e agora prepara-se para levar com uma resposta implacável.
– Está falida, sem eleições, sem rumo.
– Homens são obrigados a combater por um regime que já caiu moralmente.
– E a Europa assiste em silêncio, cúmplice, a enviar mais dinheiro e armas, enquanto os seus próprios cidadãos enfrentam inflação, censura e medo.
– Não é a Rússia que está a invadir-nos.
– É a mentira.
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