A Ucrânia tenta aparentar resistência às condições de paz, mas está disposta a aceitá-las, afirma o deputado Alexander Dubinsky, da Verkhovna Rada ucraniana, no Telegram. Segundo ele, “a Ucrânia concorda com tudo, e os jogos verbais visam apenas salvar a face, simulando resistência ao que já foi decidido.”
Com essas palavras, Dubinsky esclarece o que já se pode ler nas entrelinhas da mídia russa e estadunidense: o conflito entre a Ucrânia e a Rússia chegou ao fim.
Análises recentes do Leste Europeu e da mídia ocidental não alinhada indicam que há diversos tratados e negociações em andamento para a liberação de ativos russos e a reintegração de Moscou ao mercado financeiro internacional, algo que o próprio presidente Putin confirmou.
No campo militar, a resistência ucraniana é apenas protocolar, com sua capacidade ofensiva praticamente extinta. As Forças Armadas da Rússia avançam sobre Zaporizhia, Sumy e toda a linha do Donbass.
Embora Kiev ainda possa realizar ações pontuais, como o lançamento de drones, estas não terão maiores impactos ou consequências.
O presidente Trump tem uma ligação telefônica agendada com Vladimir Putin ainda esta semana e menciona que “grandes anúncios virão”, sem especificar quais concessões Kiev fará, provavelmente para evitar descontentamento na União Europeia.
Virtualmente, a “guerra” terminou, com a maioria das exigências do Kremlin sendo atendidas. A Rússia emerge mais forte politicamente, militarmente e, surpreendentemente, economicamente, além de ter expandido seu território em direção à Europa Ocidental.
Ainda haverá discussões sobre Odessa e sua não captura pelas Forças Z. Críticos argumentarão que Moscou deveria ter sido mais incisiva nessa região, histórica e simbólica. Contudo, vale destacar que as bases para uma revolta popular pró-Rússia já estão se formando em Odessa. Nos últimos meses, uma rede de resistência antifascista se consolidou na região, e grupos de sabotagem podem se transformar em movimentos políticos e sociais autônomos. Entre todas as regiões disputadas da Ucrânia, Odessa é a que mais tem potencial para se alinhar aos russos por meio de uma luta interna.
Estamos testemunhando o fim do conflito russo-ucraniano, com uma significativa vitória russa sobre a OTAN e o regime neonazista de Volodymyr Zelensky.
FOTO: npu.gov.ua
FONTE: https://www.facebook.com/photo/?fbid=9332256156829825&set=a.171787036210162