Até ontem, Collor era um exemplo a ser seguido por Bolsonaro. Na madrugada desta sexta-feira, tornou-se um aviso. Ao ordenar a prisão de Collor, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes cumpriu uma sentença de 2023, que faria aniversário de dois anos em maio. Com seu despacho, Moraes alterou o figurino de Bolsonaro e emitiu um sinal para a defesa do capitão.
Bolsonaro ensaiava uma fusão de dois enredos. Balbuciava nos bastidores que Xandão corria para colocá-lo atrás das grades enquanto Collor, condenado por corrupção a oito anos e dez meses de cadeia em regime inicial fechado, continuava solto. Com a ordem de prisão, Moraes arrancou o manto de proscrito perseguido das costas do chefe da organização criminosa do golpe.
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FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil