EUA declararam vitória porque perderam no Iêmen.
Em um relatório explosivo publicado pelo New York Times, novas informações indicam o porquê da administração do presidente Donald Trump decidir encerrar a campanha militar contra os houthis no Iêmen. Essa decisão foi motivada pela crescente capacidade dos houthis de infligir baixas às forças estadunidenses e pelo custo insustentável das operações.
AUTOR: Daniel Spirin Reynaldo em seu FaceBook
Revelações espetaculares
Entre as informações reveladas, destaca-se que o general Michael Kurilla, comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), iniciou ataques contra os houthis em novembro de 2023. O general havia proposto uma campanha de oito a dez meses, na qual aviões de guerra da Força Aérea e da Marinha eliminariam os sistemas de defesa aérea houthis antes de uma operação de assassinato direcionada. No entanto, após 18 meses de conflitos, os resultados mostraram-se desastrosos.
Nos primeiros 30 dias da operação, os houthis conseguiram abater sete drones MQ-9, cada um avaliado em cerca de US$ 30 milhões. Essa perda prejudicou significativamente a capacidade do CENTCOM de monitorar e atacar o grupo militante. Além disso, vários F-16 e um caça F-35 quase foram atingidos pelas defesas aéreas houthis, aumentando o risco de baixas, conforme relataram autoridades dos EUA.
Custos elevadíssimos e muita preocupação
O custo da operação foi alarmante. O Pentágono mobilizou dois porta-aviões, bombardeiros B-2 adicionais, caças e sistemas de defesa aérea Patriot e THAAD para a região do Oriente Médio. Ao final do primeiro mês, os gastos já ultrapassavam US$ 1 bilhão. A intensa utilização de munições de precisão, especialmente as de longo alcance, levantou preocupações entre os planejadores de contingência do Pentágono sobre os estoques disponíveis e as implicações para uma possível defesa contra uma tentativa de invasão da Taiwan pela China.
O fato de o NYT produzir um material tão revelador e impactante mostra que não falta capacidade profissional no veículo, mas dignidade para fazer jornalismo imparcial e sem lados. Durante a administração democrata, pouco ou nada de relevante saiu nas páginas do jornal.
FOTO: Carlos Fyfe
FONTE: https://www.facebook.com/photo?fbid=9722956074426496&set=a.105549126167287