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Trump ataca Coreia do Sul horas antes de encontro com presidente e diz que se reunirá com Kim Jong Un

Presidente dos EUA prometeu trazer a paz para a península coreana na reunião com Lee Jae-myung.

247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (25) ao seu homólogo sul-coreano, Lee Jae-myung, que pretende levar a paz à península coreana, informou a agência Sputnik.

Trump mencionou anteriormente que mantém uma relação “muito boa” com o líder norte-coreano Kim Jong Un, acrescentando que se encontrará com ele “em algum momento”.

“Eu farei isso, e teremos conversas”, respondeu Trump depois que Lee expressou sua esperança de que o presidente norte-americano assegure uma nova era de paz entre as Coreias do Sul e do Norte.

“Ele [Kim] não quis se reunir com [Joe] Biden… mas esperamos nos encontrar com ele, e vamos melhorar as relações”, disse Trump.

A agência Yonhap afirmou no domingo (24) que cerca de 30 soldados norte-coreanos cruzaram a fronteira entre os países. Do lado sul-coreano, foram disparados tiros de advertência, acrescentou a agência.

Ataques

Trump disse na segunda-feira que suas declarações sobre um “expurgo ou revolução” na Coreia do Sul se referiam a supostas investidas contra igrejas no país. Mais cedo, Trump escreveu na rede social Truth Social que os EUA não poderão “fazer negócios” na Coreia do Sul se continuar o que ele chamou de “um Expurgo ou Revolução”.

“Bem, ouvi dizer que houve investidas contra igrejas nos últimos dias, ataques muito violentos contra igrejas pelo novo governo da Coreia do Sul”, disse Trump a repórteres, quando foi questionado sobre a publicação.

Ele acrescentou que o governo sul-coreano “chegou a entrar em nossa base militar e obteve informações”. “Provavelmente não deveriam ter feito isso, mas ouvi coisas ruins. Não sei se é verdade ou não. Vou descobrir”, acrescentou Trump.

Mais tarde, durante sua reunião com o presidente sul-coreano, o presidente dos EUA disse ter certeza de que a situação foi causada apenas por “um mal-entendido”. “Ouvi da [inteligência] que houve uma investida contra igrejas, com o fechamento de algumas delas, então falaremos sobre isso mais tarde”, disse Trump.

Ao mesmo tempo, o presidente sul-coreano afirmou que os relatos estavam relacionados à investigação em andamento contra o ex-presidente Yoon Seok-yeol.

Em 3 de dezembro de 2024, o então presidente sul-coreano, Yoon, declarou lei marcial, alegando que a oposição estava simpatizando com a Coreia do Norte e tramando uma “rebelião”. O parlamento votou pela revogação da medida poucas horas depois, o que Yoon acatou, pedindo desculpas ao país. Em 14 de dezembro, o parlamento sul-coreano votou pelo impeachment de Yoon, em razão da declaração controversa de lei marcial.

Em 10 de julho, um tribunal de Seul emitiu novo mandado de prisão contra Yoon em conexão com a tentativa de imposição da lei marcial, levando-o de volta à custódia pela segunda vez. O ex-presidente havia sido detido inicialmente em 15 de janeiro, mas foi libertado em março após a Justiça rejeitar a prorrogação de sua detenção.

Em 12 de agosto, a Justiça também expediu um mandado de prisão contra a esposa de Yoon, Kim Keon-hee, sob suspeita de corrupção. Tanto Yoon quanto sua esposa seguem atualmente sob investigação.

FOTO: The White House

FONTE: https://www.brasil247.com/mundo/trump-ataca-coreia-do-sul-horas-antes-de-encontro-com-presidente-e-diz-que-se-reunira-com-kim-jong-un