O conflito russo-ucraniano não é apenas uma batalha militar; é uma narrativa e uma construção imagética que molda a percepção global. As narrativas ucranianas e ocidentais, na maioria das vezes baseadas em desejos e realidades fabricadas, são extremamente vulneráveis a choques de realidade. Isso explica a intensa censura da mídia ocidental, que, em muitos casos, distorce os fatos para manter uma narrativa favorável. Como mencionei anteriormente, a verdadeira miséria militar da OTAN e da Ucrânia só chegou ao conhecimento do mundo por meio das redes sociais.
Por Daniel Spirin Reynaldo em seu FaceBook
Recentemente, a situação das tropas ucranianas cercadas em Kursk colocou o presidente Zelensky em uma das suas piores encruzilhadas em termos de marketing político. Moscou, de maneira assertiva, ofereceu a possibilidade de preservar a vida de milhares de soldados ucranianos por meio de uma rendição incondicional. Se Zelensky recusar, o resultado será a morte de todos.
As imagens de fuga das tropas ucranianas e o abandono de uma quantidade imensa de equipamentos militares ocidentais, como tanques Abrams e veículos Bradleys, não podem mais ser ignoradas pela imprensa ocidental. Uma rendição total de Kiev em Kursk seria uma humilhação sem precedentes para o presidente ucraniano.
Para manter alguma semblante de dignidade, Zelensky pode optar por ignorar o destino fatal de seus comandados, condenando-os a uma morte desnecessária e trágica. Essa escolha revela a tensão entre a imagem pública e a realidade do campo de batalha.
FOTO: RS/Fotos Públicas
FONTE: https://www.facebook.com/daniel.omettalspirin