LULA ASSUME POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE E COMETE UM DOS MAIORES ERROS DE SEU GOVERNO. A pressão e ameaças dos Estados Unidos sobre a Venezuela têm como motivação central o petróleo , já que o país sul-americano possui as maiores reservas comprovadas do mundo — atualmente estimadas em mais de 300 bilhões de barris. Ao longo das últimas décadas, os interesses energéticos e estratégicos têm ocupado o centro do relacionamento americano com a Venezuela, e as autoridades dos EUA já chegaram a admitir, inclusive publicamente, que não descartaram a possibilidade de uso de força para garantir o acesso ou controle sobre esses recursos.
Contexto das Ameaças Americanas
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Em 2025, navios de guerra e caça dos EUA foram deslocados para a região do Caribe, próximo à Venezuela, sob o pretexto de combate ao tráfico de drogas, porém com sinais claros de projeção de poder militar e pressão direta sobre o governo de Nicolás Maduro.
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O próprio ex-presidente Trump afirmou que, se tivesse oportunidade, aproveitaria uma crise para “tomar” a Venezuela e “pegar todo aquele petróleo”.
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Analistas e veículos internacionais compartilham a mobilização militar “desproporcional” para operações antidrogas, apontando que podem servir de pretexto para intervenção ou bloqueio sobre instalações estratégicas petroleiras.
Histórico de Interferência e Sanções
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A história de interferência americana na indústria do petróleo venezuelano remonta ao início do século XX, intensificada por avaliações econômicas severas que buscam mudar o regime ou criar instabilidade para minar a soberania local sobre esse recurso vital.
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Em 2019 e anos seguintes, as avaliações dos EUA bloquearam as operações da PDVSA, confiscaram ativos e proibiram exportações de petróleo venezuelano para os EUA, gerando crise econômica e deteriorando ainda mais a qualidade de vida da população local.wsws+ 1
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As empresas americanas tiveram suas licenças para atuar na Venezuela revogadas, ampliando a asfixia econômica e instruindo Caracas a abrir concessões ou negociar o controle de parte da cadeia petroleira.
Implicações Estratégicas
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O petróleo venezuelano é considerado peça-chave para segurança energética global, e o controle sobre essas reservas é crucial para manter a influência geopolítica dos EUA, especialmente diante da ascensão da China, Rússia e expansão de acordos do país latino com potências não ocidentais.
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Manobras militares, avaliações e isolamento diplomático fazem parte de uma estratégia ampla de pressão, não apenas sobre o regime de Maduro, mas sobre o destino de todo o petróleo mundial disponível fora do eixo norte-americano.
Assim, a agressão americana contra a Venezuela está intimamente ligada ao interesse de se apropriar ou controlar as maiores reservas de petróleo do planeta, ainda que as justificativas públicas se alternem entre “luta antidrogas”, “democracia” ou “direitos humanos”.