“Assim caminha a direita brasileira: negando, destruindo direitos trabalhistas e lapidando o pensamento neoliberal”.
O atual governador do Estado de São Paulo (Republicanos), desde a campanha eleitoral em 2022, já vinha com um discurso manso, de democracia vertiginosa e, nas entrelinhas, um plano “diabólico”.
Não se enganem, sonhadores democratas: Tarcísio é a síntese do fascismo, representado e articulado pela extrema direita.
Financiado pela burguesia brasileira e, principalmente, com o apoio de setores econômicos internacionais, cujos interesses vão de encontro ao controle da riqueza do país e sua soberania, não existe um ponto sem nó. Existe, sim, um projeto de destruição das estatais para servir de banquete ao mercado internacional.
Como nos grandes mercados, quem fala mais alto leva. O mandatário entregou a Sabesp (empresa pública responsável pelo saneamento básico no estado de São Paulo) a valores bem abaixo do mercado.
A propaganda da mídia burguesa se traduz num silêncio complacente e culposo, assistindo de camarote o entreguismo. Assim se vai o patrimônio do povo, os serviços públicos, sob uma cartilha neoliberal unânime pela direita e extrema direita: sucatear, destruir, “adoecer os enfermos”, “levá-los à morte”.
Para os liberais, a morfina é o remédio da cura para um doente terminal: é a síntese da enganação, da falsa salvação que, de forma simplista, sintetiza uma estrutura de pensamento.
Na toada de Milei, Tarcísio é a representação do “lesa-pátria”, apadrinhado por setores empresariais. Não existe ciência, não existe estudo.
Na contramão da estatização de setores fundamentais na estratégia do desenvolvimento social e econômico — adotada até por países tidos como referência de economia mais liberal, como Inglaterra e Estados Unidos — prevalece o negacionismo econômico. Tudo em prol da defesa de um espectro ideológico “vira-lata”.
Assim caminha a direita brasileira: negando, destruindo direitos trabalhistas e lapidando o pensamento neoliberal na deslegitimação de um patriotismo real, visceral.
De joelhos, passivo, como um cão que rói o osso e não sabe se terá o osso no dia seguinte, Tarcísio, Milei e cia trataram de culpabilizar a esquerda, fantasiando um comunismo hollywoodiano, uma revolução que nunca veio.
Foto: Pablo Jacob / Governo de São Paulo
FONTE: https://www.brasil247.com/blog/lobo-em-pele-de-cordeiro-l1ce9eg1