Durante a 1ª Cúpula de Mídia e Think Tanks do Sul Global, realizada nesta segunda-feira (11) em São Paulo (SP), o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, defendeu o desenvolvimento das relações sino-brasileiras, que completaram 50 anos em 2024.
Segundo ele, é “um ano de comemorações e grande celebração” para os dois países.
Padilha afirmou, durante sua fala, que a união continua a gerar “avanços significativos tanto econômicos quanto culturais”, revelando “futuros promissores e novas parcerias e projetos“.
O ministro também destacou a relevância do G20, cuja cúpula será sediada no Brasil na próxima semana, saudando os “chefes de Estado de outras nações” que estarão presentes.
Ele afirmou que esse encontro reflete “um mundo cada vez mais interligado”, em que a cooperação entre as nações é essencial para o desenvolvimento global.
Além disso, Padilha comentou o contexto econômico brasileiro, descrevendo-o como “um momento impressionante dos setores agrícolas brasileiros“.
Ele afirmou que o crescimento do setor agrícola e os investimentos em “cultura, energia, inovação tecnológica” têm sido fundamentais para “impulsionar o crescimento e a modernização da nossa economia“.
Segundo o ministro, há uma certeza de que “o governo brasileiro quer que essa cooperação vá ainda mais longe”.
Por fim, Padilha reforçou que o governo pretende ampliar suas parcerias com a China e também com “outros países que compõem o Sul Global”, buscando fortalecer as relações internacionais e impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.
“Os principais desafios que o mundo tem pelo século XXI passam pelo Sul Global. […] Passa pelo Sul Global o maior potencial de projetos de matrizes renováveis energéticas, chamadas transição energética. Passa pelo Sul Global a grande maioria de pessoas que vivem na situação de pobreza extrema, que têm impacto direto nos países do Sul Global e impacto também no hemisfério norte, através dos movimentos migratórios, refugiados, já impactam socioeconomicamente também os países do hemisfério norte. Passa pelo Sul Global os desafios de melhoria da educação, de qualificação profissional, para inserir essa grande população no mundo da tecnologia de informação, no mundo da troca de experiências internacionais. Então, eu diria que o G20 estar sendo realizado em um país do Sul Global faz toda a diferença para os desafios que o mundo tem pela frente”, disse o ministro em declarações à Sputnik Brasil.
Mais cedo, no mesmo evento, os presidentes Xi Jinping (China) e Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) enviaram carta ao fórum, reforçando compromisso com o fortalecimento do multilateralismo e a cooperação entre os países em desenvolvimento.
“O Sul Global é um conceito que reflete a importância dos países em desenvolvimento. Somos atores centrais da nova geopolítica global e estamos prontos para desempenhar papel condizente com seu jeito político, econômico e demográfico. Construir o planeta mais inclusivo e próspero que queremos está em nossas mãos”, declarou Lula.
FOTO: Sputnik / Guilherme Correia
FONTE: https://telegra.ph/Ministro-de-Lula-defende-avan%C3%A7o-da-coopera%C3%A7%C3%A3o-do-Brasil-com-a-China-e-o-Sul-Global-11-11