“O governo Lula precisa explorar o petróleo da Margem Equatorial e baratear os alimentos”, diz Paulo Nogueira Batista Júnior

247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, na TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior destacou dois desafios fundamentais para o sucesso do governo do presidente Lula nos próximos anos: a exploração do petróleo na Margem Equatorial e a redução do preço dos alimentos. Segundo Batista Júnior, essas são prioridades que podem fortalecer o país economicamente e trazer benefícios diretos para a população.

“O Brasil tem que explorar o petróleo da Margem Equatorial. O Brasil não é um país rico que pode abrir mão dos seus recursos minerais, ainda mais agora que os Estados Unidos, com Donald Trump, anunciam que irão perfurar todos os seus poços de petróleo”, afirmou o economista, enfatizando a importância de não ceder à pressão internacional contra o desenvolvimento das reservas nacionais.

Batista Júnior também destacou a necessidade de o governo se concentrar no impacto econômico direto para os brasileiros. “O governo tem que focar no preço dos alimentos”, disse, apontando que a inflação de produtos essenciais continua sendo um dos maiores desafios para a população de baixa renda.

Sobre o cenário político, o economista expressou preocupação com possíveis intervenções externas no Brasil. “Espero que Trump não consiga pressionar o Poder Judiciário em favor de Jair Bolsonaro”, disse, referindo-se à influência que o presidente americano pode tentar exercer no Brasil, especialmente diante das investigações e processos envolvendo o ex-presidente brasileiro.

Batista Júnior também analisou o horizonte político de Lula e seu papel nas eleições de 2026. “Está claro que o presidente Lula é candidato à reeleição em 2026. A briga interna tem que ficar para 2030”, afirmou, sugerindo que o momento é de unidade dentro do governo e no campo progressista.

A entrevista evidencia o que Paulo Nogueira Batista Júnior considera essencial para consolidar a liderança de Lula em seu terceiro mandato: enfrentar questões internas urgentes, como a exploração de recursos naturais e a economia popular, enquanto o Brasil se posiciona estrategicamente no cenário internacional. Assista: